Vou agora falar dos jantares que há entre amigos… e é claro que a parte mais ridícula desses jantares são as partes finais.
A dado momento uma das pessoas decide ir embora… o que normalmente acontece ás duas das manha. Depois, como se não tivessem vontade própria, mais 4 ou 5 pessoas, levantam-se também e decidem que também têm que ir embora, mas se ninguém desse esse tal primeiro passo, ficavam lá o resto da noite.
Depois há aquele diálogos.
- Queres levar um pedacinho de bolo?
- Ai eu não! (um)
- Vá lá…
- Ai eu não! (dois)
E repetem-se mais 15 vezes…
- Vá lá…
- Ai eu não!
Quando alguém decide que tem mesmo que ir, forma-se logo uma fila em frente dos donos da casa, que mais parece uma tomada de posse ou uma manifestação… damos no total 4 beijo, dois nesse momento e depois da longa conversa na Porta. E só vão dois de cada vez embora.
As crianças são chamadas quinhentas vezes para se irem embora, mas chegados à porta… apercebem-se que ainda vai demorar:
- Vá lá…
- Ai eu não!
Depois de finalmente se irem embora, isto acontece normalmente ás 3 da manhã e quanto ficam sem assunto.
Nestes casos aparece que as pessoas não têm vontade própria, pois decidem que também têm que ir embora naquele momento, quanto uma primeira decide ir… Mas à outra altura em que as pessoas também demonstram não ter vontade própria: São nos jantares de aniversários das crianças que os pais organizam. Alguém tem que começar por cantar os parabéns… é sempre difícil começar por cantar os parabéns. Pois podem correr os risco de ocorrer a seguinte situação:
- Parabéns a … AH! Ainda não é agora…
Só começam a cantar os parabéns assim que alguma alma caridosa comece por cantar os parabéns…

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